Como nos disse o próprio filósofo Agostinho de Hipona: “Que assunto mais familiar e mais batido nas nossas conversas do que o tempo?”.
É pertinente lembrar que, historicamente, o tempo foi, e ainda é objeto de extremo esforço intelectual de diversos pensadores reconhecidos pelo brilhantismo de suas mentes em suas respectivas áreas de atuação. Antes de Cristo, por exemplo, temos Demócrito, Parmênedes, Platão, Aristóteles e Salomão. Esse escreveu o canônico livro de Eclesiastes que diz: “Tudo tem seu tempo determinado debaixo do céu...”. Se viajarmos um pouco no tempo teremos nomes de peso como Newton, Hegel e Einstein. Um pouco mais a frente na história ocorreu a revolução industrial onde surgiu, talvez a maior invenção de todos os tempos, o relógio. A partir dele surge o mundo globalizado. Consequentemente fomos reduzidos a escravos do “Senhor Barão Capitalista”, com isso as regras são claras: outros dizem: onde e quando devemos estar, forçando-nos a abrir mão dos melhores momentos da vida. Como aproveitar a beleza e tranquilidade da natureza, educar nossos filhos e até mesmo um momento de comunhão em um almoço com a família. Diante de tanta pressão surge o “Slow Food” que defende a ideia que as pessoas devem comer e beber devagar para saborear os alimentos e a convivência com a família e amigos.
Enquanto a carta de alforria não chega, movimentos como este nos despertam para a realidade e nos induz a aproveitar melhor a vida. Afinal, já é tempo de termos tempo.Conheça o Site:
www.slowfoodbrasil.com
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